Amores e Desamores I

Tenho reparado que o meu blog nos últimos tempos tem-se resumido a técnico! Pronto, aquilo tem sido recentemente a minha vida, mas não se resume só a isso, vida social, hello joana!
Agora não dá para fazer muito, com exames e tal, mas vai-se fazendo o máximo pela vida.

Há uns tempos queria ter criado um outro blog, cujo o nome seria Amores&Desamores mas entretanto achei que se um já dava trabalho e roubava tempo, então dois, o que seria de mim!
Mas aqui vai a 1º das muitas postagens (espero!) sobre este assunto:

Tudo começou assim:(nem perguntei a pessoa incluída se se importava que partilhasse mas suponho que não!)
Já havia um climazinho entre nós.
Já comentavam um possível interesse dele em mim,
Já quando iamos sair juntos com o resto do grupo, havia umas atitudes que o denunciavam.
Já no dia-a-dia, uns gestos qeridos e carinhosos entre nós, denunciavam um possível relacionamento.
Conhecemo-nos este ano, na faculdade, e nada mas mesmo nada podia levar a qualquer interesse de nenhuma das partes. Completamente diferentes, opostos (mas há quem diga, a Física até, que os opostos atraem-se, se calhar foi isso mesmo).
Comentário, puxa comentário e leva a uma conversa que expôs muitos sentimentos (e vim mais tarde a descobrir que não foram só os meus) mas conversa essa que me deixava com as "cartas todas na mão" (analogia bonita, quando eu só simplesmente péssima jogadora).
Deixei o tempo passar para não agir irreflectidamente, mas ao fim de uma semana, ele decidiu arriscar e eu não. Algum álcool a mistura, e depois não nos viríamos um fim-de-semana, não é a questão de ser dois dias sem ele, mas o facto de segunda-feira, faculdade e aí iria ser estranhissimo.
Nesse noite, não aconteceu nada, excepto um longo e doloroso peso na consciência porque tinha consigo ser extremamente desagradável. Tentei pedir desculpa por mensagem, mas nem resposta obti (também que é que eu estava à espera?!).
Mas na noite de domingo para segunda-feira, eu também com insónias e pesadelos, recebi de manhã uma fantástica mensagem no meu telefone. Admitia que gostava de mim, quanto mais me conhecia mais gostava, que por muito diferentes fossem os nossos gostos ele gostava de mim (eu miuda que gosta de ir para os bares de Santos e poder dançar, e ele miúdo que toca guitarra e prefere bem mais bares com música ao vivo, sossegadinho a ouvir).
Aulas de manhã, nem sabia bem que reacção havia de ter, não o vi numas quantas aulas (também fiz por não ver, admito) mas depois foi impossível de evitar, encontramo-nos e só depois de algum tempo consegui ficar sozinha com ele.
A caminho de uma aula, lá na cave , consegui que ficássemos para trás os dois, e mesmo antes de entrarmos puxei-o para um corredor antes da porta da aula. Comecei com a minha falta de jeito para falar, a dizer-lhe que não queria que nada tivesse acontecido na sexta-feira anterior, por causa do álcool, mas depois não resisti mais e beijei-o..